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17/04/2023 – Décimo dia

Saindo de Ruitelán ainda estava escuro, mas a necessidade de subir o Cebreiro me fez acordar cedo, pois o desafio era muito grande. Decidi seguir pela N-VI pois a subida pelo caminho de pedras não me atraia muito. Segui para Pedrafita do Cebreiro pela estrada Nacional, mas já próximo de Pedrafita tive que ter muito cuidado, já que em função da queda de um trecho da autopista (isso mesmo, os viadutos ruíram em 2022), o trafego está desviado para a rota nacional. 

Passando por Pedrafita continuei subindo até alcançar os 1300 metros do Alto do Cebreiro. Neste local existe um pequeno vilarejo com um Santuário, um hotel e um restaurante. 

Seguindo em direção a Fonfria, passei pelo Monumento ao Peregrino, localizado no alto de San Roque a 1270 metros de altitude e em seguida pelo terceiro pico, conhecido como Alto de Poio com uma altitude de 1335 metros. A vista das montanhas é lindíssima.

A partir de Fonfria voltei a pedalar pelo caminho dos peregrinos, uma estrada de terra com muitas pedras, mas em boas condições para seguir pedalando. Passei por Triacastela até alcançar Samos, com seu monastério milenar.

Em Samos me hospedei no Casas de Outeiro, um pouco distante do centro, mas com uma vista excelente por estar na parte alta da cidade, logo na chegada do Caminho à cidade.

Almocei no restaurante do albergue A Cova do Frade antes de visitar a Capela de San Salvador ou Capela do Cipreste, em estilo Pré-Românico Galego, construída nos séculos IX e X e que fica logo atrás do Monastério. Ao seu lado está um Cipreste que dizem ter aproximadamente 1000 anos.

No final da tarde visitei o Monastério de San Julian de Samos – Abadia de Samos, um monastério medieval que foi mencionado pela primeira vez em documentos escritos no ano de 665. Desde o século X a comunidade religiosa de Samos vive sob a regra de São Bento. No início da noite assisti à missa frequentada pelos peregrinos em sua belíssima igreja barroca.