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16/04/2023 – Nono dia

Acordei logo cedo e saí ao amanhecer. O céu estava com um colorido indescritível, maravilhoso. Segui no sentido de Foncebadon, seguindo para a Cruz de Ferro no Alto de Foncebadon, sempre alternando entre a LE-142, asfaltada, e o caminho paralelo à estrada que neste trecho tem muitas pedras soltas não sendo ideal para pedalar. 

Passando a Cruz de Ferro me foi recomendado descer no sentido de Molinaseca pelo asfalto em função do risco de descer pelo caminho pedregoso dos peregrinos. A estrada é realmente excepcional e sem chuva pode se desenvolver uma boa velocidade para compensar o esforço da subida até a Cruz de Ferro, entretanto é necessário muito cuidado, pois apesar de asfaltada a estrada é estreita e alguns peregrinos também preferem descer a pé por ela. Chegando em Acebo entrei na região de Bierzo e segui no sentido de Molinaseca, passando por Riego de Ambrós. 

Em Molinaseca cruzei a ponte romana em direção à igreja de San Nicolás de Bari que visitei antes de seguir em direção a Ponferrada, onde assisti a missa na Basilica de Nuestra Señora de la Encina, antes de passar pelo Castillo de Ponferrada.

Saindo de Ponferrada segui no sentido de Carracedo del Monastério onde a corrente da bicicleta se rompeu e tive que consertar antes de seguir viagem no sentido de Cacabelos e Villafranca del Bierzo, uma região vinícola muito bonita com vinhas centenárias

Finalmente cheguei a Ruitelán após passar por Veja de Valcarce. Em Ruitelán me hospedei em uma casa alugada chamada Mangata, uma excelente acomodação. 

Neste dia tive que voltar de bicicleta até Vega de Valcarce, uns 2 km, pois não havia onde comer em Ruitelán. Apesar de estar tudo fechado na cidade, consegui comer umas tapas no Bar Restaurante Español que abriria apenas no dia seguinte sob nova direção. Os donos foram super simpáticos e a comida estava ótima.