07/05/2024 – Sétimo dia
Saí de Ponte de Lima logo cedo, com o sol subindo no horizonte. Cruzei a ponte Romana onde do outro lado se tem uma bela vista do vilarejo.
Passei pela Capela de Santo Antonio e logo depois pela marcenaria do Sr. Manuel Martins, que se dedica ao restauro de moveis antigos. Na sua oficina chamada Restauro-à-Sexta, ele recebe os peregrinos que vão em direção a Santiago com muito entusiasmo. Em seguida peguei o Caminho da Oliveirinha, um pequeno riacho com grandes pedras no seu leito, por onde caminham os peregrinos, mas é impossível pedalar. A minha única alternativa foi carregar a bicicleta e no final acabar com os pés encharcados.
Depois de um trecho relativamente plano, encarei uma subida de 350 metros por uns 10 quilômetros, e depois nos 15 quilômetros seguintes subidas e descidas, passando por diversos vilarejos, como Arcozelo, Rubiães, Paredes de Coura, até chegar a Valença, às margens do Rio Minho, fronteira entre Portugal e Espanha.
A travessia entre os dois países se dá por uma ponte rodoferroviária, uma bela obra de engenharia, a Ponte Vella Internacional Tui-Valença, construída entre 1882 e 1886.
A primeira parada do lado espanhol foi a Catedral de Santa Maria de Tui, situada na parte mais alta da cidade. Construída no estilo românico, contém elementos góticos em sua fachada e em seu belíssimo claustro, além de uma vista esplendorosa do vale do rio Minho. Os altares e o seu órgão são majestosamente entalhados e folhados a ouro.
Seguindo em direção a Redondela, atravessei belos caminhos de pedra, passando por pequenos concelhos, localizados na província de Pontevedra, como Porriño, e Mos. Cheguei em Redondela por volta das 15:30hs.
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