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08/04/2023 – Segundo dia

Saí logo cedo, praticamente ao nascer do sol, com o objetivo de chegar a Puente la Reina.

A primeira parte do trajeto é em uma descida acentuada no sentido de Pamplona, pelo meio de bosques, com piso às vezes muito ruins com muitas pedras roliças e sulcos de pedras onde o pneu da bicicleta poderia enganchar. 

Encontrei, inclusive, uma árvore caída interrompendo a passagem e tive que passar com a bicicleta por cima, na mão.

Pamplona é uma cidade grande e ao atravessá-la decidi passar pelo centro antigo da cidade e visitar a Catedral de Santa Maria de Pamplona, construída no estilo gótico entre os séculos XIV e XVI. Por ser um sábado havia muita gente nas ruas pois Pamplona é uma cidade cheia de bares e restaurantes.

 

Saindo de Pamplona o caminho foi bem tranquilo até chegar à Serra do Perdão, onde está um monumento de ferro representando um grupo de peregrinos e onde se lê que “aqui o caminho dos ventos cruza com o caminho das estrelas”. A subida é um pouco cansativa por ser bastante longa, mas a descida após a serra é bastante compensadora.

Em Puente la Reina me hospedei no Albergue Jakue, muito animando e cheio de peregrinos. O meu quarto tinha, inclusive, banheiro privativo. A cidade tem uma arquitetura bem antiga com muitas construções em pedra, com portais medievais, renascentistas e barrocos e diversas igrejas, além da famosa ponte românica que atravessa o rio Arga, construída no século XI para facilitar a travessia dos peregrinos.